Transporte público... Que público?

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Embora minha casa seja um pouco (alguns quilômetros) afastada do centro, só utilizo o transporte público em casos de muita necessidade, pois além de achar o preço da passagem alto, prefiro ir caminhando e aproveitando o passeio para ouvir música e admirar algumas belas paisagens de nossa cidade, do que sentar naquele banco me “mordendo” de raiva por me lembrar que a prefeitura pagou um bom valor à aquela empresa, que justificava ter tido prejuízo aqui na cidade.

Será que teve mesmo? Meu pai teve um comércio, e quando o mesmo não dava mais lucro ele o fechou. Não esperou dar prejuízo para depois ir até a prefeitura alegar tal fato, e pedir uma “ajuda” para retornar seu negócio.

Como se já não bastasse o valor do passe ser alto e eles terem recebido alguns milhões da prefeitura de nossa cidade, o serviço prestado ao nosso município ainda deixa muito a desejar.

Isso mesmo, quando entrei no ônibus logo sentei em um banco que estava “pegando fogo” por causa do sol forte que estava naquela tarde, depois disso percebi que havia uma mãe com uma garotinha que também se defendia do sol, com um panfleto. Ficou claro a urgência em colocar cortinas naqueles ônibus.

Porém vamos lembrar...

Você já viu algum “político” de nossa cidade pegar um circular? E alguém da família deles?

Acho que matamos a charada, como saber de uma necessidade, sem utilizar o serviço? Talvez seja isso que também aconteça com a saúde de nossa cidade. Ela não melhora, porque eles não utilizam o Pronto Socorro nem os CIAFS de nossa cidade. Talvez se isso ocorresse, talvez não teríamos falta de álcool em gel, sabonete, e papel toalha nesses locais.


Á e só pra lembrar, 20% da nossa câmara é composta por médicos, que fazem questão de aparecer nas fotos de textos relacionados às UPAs, mas não fazem a mesma questão de ajudarem, ou mesmo de fiscalizarem os nossos serviços de saúde municipal.

Poxa, poderíamos convidar o Dr. Nechar “que tanto tem feito pela saúde” para tirar uma foto ao lado das nossas belas camas enferrujadas e sem lençóis do pronto socorro. Mas aviso aos fotógrafos que levem uma câmera com um bom “flash”, pois não temos lá tanta iluminação assim.


Daí, temos uma bela lição!

Como disse uma vez um amigo: "Quer melhorar a saúde? Não vote em médicos", afinal com dois ali ainda não vimos muita mudança, que dirá com mais.

Bom, além das cortinas, percebi outro fato interessante, pouquíssimos bancos para as pessoas esperarem na praça o ônibus, além é claro da ausência de informações nos veículos dos bairros por onde eles vão passar.
Mas também esse é mais um serviço público... Que público?

PAGAMOS R$1,75 para não termos direito a uma cortininha, e esperarmos em pé os ônibus de uma empresa TERCEIRIZADA, isso quando ainda não temos que pagar pelos seus “prejuízos”.

2 comentários:

Carolina disse...

Colaboração e apoio: Carolina!

;D

Giulia disse...

Parabéns, meu amor.
Concerteza, transporte público?? para que publico??
É inacreditavel a tarifa cobrada!
R$1,75 para uma cidade com 73.048 habitantes??
É muito caro! não acham?
Continue sempre assim, meu amor!
Irei sempre estar ao seu lado!

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