Você esconderia de alguém alguma atitude honesta, ética e integra? Pois é, eu também não. Embora não faça questão de exibir minhas atitudes, posições e ideologias, também não as escondo. Uma conversa e ou uma visita em meu blog revelam como eu penso.
Porém com os homens públicos nem sempre é assim. Lembram-se do recente caso do ex-diretor-geral do Senado Sr. Agaciel Maia que possuía uma "sala secreta" para guardar documentos considerados sigilosos? Pois bem, vamos utilizar um pensamento lógico, para que serve uma “sala secreta”? Uma pessoa só esconde informações quando estas são estratégicas para empresas, uma patente por exemplo. Mas no âmbito público, do serviço público, as pessoas escondem informações quando essas comprometem a dignidade, o respeito e a moral de quem as esconde, ou de pessoas (ou grupos) que são próximas.
Vimos o que ocorreu na esfera da política nacional (no Senado da República, e já é preciso começar a discutir sobre a necessidade ou não do Senado, de um congresso bicameral). Talvez um reflexo distorcido, mas não menos nocivo a vida pública acontece também em nossa política municipal. Em uma das primeiras Sessões Ordinárias da Câmara dos Vereadores de Jaboticabal, o “ilustríssimo” Senhor Presidente da Câmara Mauro Cenço, para a infelicidade de todos os outros “nobres edis” referiu-se ao local, onde se reúnem previamente para discutirem projetos e requerimentos, como a “Sala Secreta”.
Mauro Cenço adjetivou de maneira ousada, porém sincera, a biblioteca da Câmara Municipal, e a população de nossa cidade já confirmou assim o seu batismo com a nomeação de “Sala Secreta”. Vejam a que ponto chegam as coisas: os senhores vereadores realizam duas sessões por mês, têm 15 dias para tomarem conhecimento, discutirem, analisarem, e tirarem suas dúvidas com relação aos projetos de leis e requerimentos que serão votados na sessão ordinária. Além disso, ainda dispõem se necessário, de mais algumas horas na tribuna durante as sessões para defenderem, discutirem e dividirem com a população tais documentos. Porém, ainda sim, tudo é decidido na “Sala Secreta” e não aos “olhos e ouvidos” da população. Por que tal atitude?
Todas as discussões que acontecem na casa de leis nos envolvem e nos interessam, afinal eles estão lá nos representando, ou pelo menos deveria ser assim. Como podemos aceitar e legitimar tais ações das quais nem sequer sabemos o que houve por trás delas? Como podemos nos sentir representados, sendo que eles nos deixam claro que as importantes decisões sobre o futuro de nossa cidade estão nas mãos de dez pessoas? Sem nomes? Afinal jamais saberemos quem foi realmente a favor e quem foi realmente contra alguma coisa. Que tipo de acordo foi realizado?
Jamais saberemos o que lá dentro acontece, quem garante que a quatro paredes eles são os mesmo que aparentam ser publicamente? Quem nos garante que não há troca de favores, pressões, ou até mesmo compra de opiniões? Como sustentar esse corporativismo?
Enfim, nós devemos exigir poucas, porém legitimas coisas: compromisso público e transparência. Realmente esses não são os objetivos de nossos nobres edis. Cabe a eles esconderem? Não, mas cabe a nós estranhar, divulgar e questionar tais atitudes.
Porém com os homens públicos nem sempre é assim. Lembram-se do recente caso do ex-diretor-geral do Senado Sr. Agaciel Maia que possuía uma "sala secreta" para guardar documentos considerados sigilosos? Pois bem, vamos utilizar um pensamento lógico, para que serve uma “sala secreta”? Uma pessoa só esconde informações quando estas são estratégicas para empresas, uma patente por exemplo. Mas no âmbito público, do serviço público, as pessoas escondem informações quando essas comprometem a dignidade, o respeito e a moral de quem as esconde, ou de pessoas (ou grupos) que são próximas.
Vimos o que ocorreu na esfera da política nacional (no Senado da República, e já é preciso começar a discutir sobre a necessidade ou não do Senado, de um congresso bicameral). Talvez um reflexo distorcido, mas não menos nocivo a vida pública acontece também em nossa política municipal. Em uma das primeiras Sessões Ordinárias da Câmara dos Vereadores de Jaboticabal, o “ilustríssimo” Senhor Presidente da Câmara Mauro Cenço, para a infelicidade de todos os outros “nobres edis” referiu-se ao local, onde se reúnem previamente para discutirem projetos e requerimentos, como a “Sala Secreta”.
Mauro Cenço adjetivou de maneira ousada, porém sincera, a biblioteca da Câmara Municipal, e a população de nossa cidade já confirmou assim o seu batismo com a nomeação de “Sala Secreta”. Vejam a que ponto chegam as coisas: os senhores vereadores realizam duas sessões por mês, têm 15 dias para tomarem conhecimento, discutirem, analisarem, e tirarem suas dúvidas com relação aos projetos de leis e requerimentos que serão votados na sessão ordinária. Além disso, ainda dispõem se necessário, de mais algumas horas na tribuna durante as sessões para defenderem, discutirem e dividirem com a população tais documentos. Porém, ainda sim, tudo é decidido na “Sala Secreta” e não aos “olhos e ouvidos” da população. Por que tal atitude?
Todas as discussões que acontecem na casa de leis nos envolvem e nos interessam, afinal eles estão lá nos representando, ou pelo menos deveria ser assim. Como podemos aceitar e legitimar tais ações das quais nem sequer sabemos o que houve por trás delas? Como podemos nos sentir representados, sendo que eles nos deixam claro que as importantes decisões sobre o futuro de nossa cidade estão nas mãos de dez pessoas? Sem nomes? Afinal jamais saberemos quem foi realmente a favor e quem foi realmente contra alguma coisa. Que tipo de acordo foi realizado?
Jamais saberemos o que lá dentro acontece, quem garante que a quatro paredes eles são os mesmo que aparentam ser publicamente? Quem nos garante que não há troca de favores, pressões, ou até mesmo compra de opiniões? Como sustentar esse corporativismo?
Enfim, nós devemos exigir poucas, porém legitimas coisas: compromisso público e transparência. Realmente esses não são os objetivos de nossos nobres edis. Cabe a eles esconderem? Não, mas cabe a nós estranhar, divulgar e questionar tais atitudes.
Ariel Gricio – Blog da Moska
[www.eusouamoska.blogspot.com]
(Texto publicado no Jornal Tribuna 19/09/2009)
[www.eusouamoska.blogspot.com]
(Texto publicado no Jornal Tribuna 19/09/2009)
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