Arquivo Municipal

sábado, 12 de setembro de 2009

Depois da criação do vídeo “Como é bom viver aqui”, estava cansado pois foram mais de 4 horas seguidas aqui na frente dessa telinha escolhendo as fotos, fazendo a montagem e a mixagem do mesmo, então resolvi passear, e me distrair um pouco, por isso não havia postado nada ontem, no entanto acho importante informá-los que por dois dias seguidos o Blog teve mais de 40 acessos/dia, e o vídeo foi exibido mais de 80 vezes.

Pois bem, quando eu tinha uns 4...5 anos, minha Avó sempre me levava para passear, hoje fiz o contrário, resolvi eu convidá-la para fazermos um passeio, e ela como toda boa Avó aceitou, e nos encontramos no MUSEU HISTÓRICO DE JABOTICABAL.

Chegando lá encontrei uma amiga que ali estava de passagem e decidiu ir conosco a esse passeio “cívico-cultural”.

Combinamos ás 13:00 horas, porém chegando lá fomos descobrir que o museu só abriria ás 13:30, esperamos até as 13:45, até que uma funcionária da escola de artes nos convidou para entrar na própria escola, e nos levou até ao departamento de educação.

Fomos muito bem atendidos, nos trouxeram cadeiras, nos encheram de panfletos (desde revistas até fichas de inscrições para concursos fotográficos), além é claro de água e cafezinho. Estranhei o atendimento, afinal como meu pai sempre diz: “Quando a esmola é demais, o santo desconfia”. E não só eu desconfiava, como também a Carol que estava junto e me lançava olhares irônicos com tal situação.

A diretora de cultura, logo pegava no telefone e dizia, “venha para cá urgente, tem gente querendo visitar o museu”. Não sei se esse seria um tratamento comum a todos aqueles que querem visitar o museu e encontram o mesmo fechado, mas digo, se esse não for, que sorte a minha, não?

Enfim, não tive do que reclamar, realmente foi um tratamento exemplar, digno de um cidadão que paga seus impostos, e se decepciona ao chegar no “lazer” de visitar o Museu Histórico e encontrar o mesmo fechado.

As 14:05h entramos no palácio da turca, fui breve, e disse que gostaríamos de ter acesso aos registros históricos do Jornal “O Combate”, nesse momento acho necessário explicar o porque de tal escolha.

Meu bisavô, Benedito Góes de Lima, também conhecido como “Neném do Combate”, trabalhou muitos anos pelo jornal “O combate”, ele era tipógrafo, jornalista, e revisor do mesmo, alguns dizem que ele dedicou toda a sua vida a tal periódico, e minha Avó que me acompanhou é prova disso.

Chegamos à sala de arquivos, meus olhos brilhavam e eu não sabia para onde olhar, números e mais números de jornais, desde “O Combate”, até ao jornal “Democrata”. Conheci um sério, porém gentil senhor chamado Dorival Martins de Andrade, além da grande atenção que nos cedeu, e o bom papo que tivemos, se mostrou um sujeito que adora discussões políticas, além é claro de conhecer profundamente a história de nossa cidade, e digo mais, até mesmo as fofocas da vida dos “senhores nomes de ruas”.

Pedi informações a respeito de 4 personalidades da nossa cidade. Madre Cristina, Joaquim Câmara Ferreira, Alfredo Buzaid, e é claro, Benedito Góes de Lima.

Estes últimos três escreveram durante alguns anos no mesmo Jornal, “O Combate”, e a minha intenção seria saber qual era a relação de Joaquim Câmara Ferreira com Alfredo Buzaid, quando ambos tinham ideais totalmente opostos, mas escreviam no mesmo jornal, e talvez até na mesma época. Infelizmente, tudo que eu consegui por enquanto, foram apenas alguns textos de Alfredo Buzaid no jornal “A Bomba”, porém assinado ainda com seu pseudônimo “Betta”.

Diante disso, disse ao senhor Dorival e também a gentil Sarah, que voltaria para buscar mais informações e aprofundar minha "pesquisa".

Sarah encerrou nossa conversa com poucas porém carinhosas palavras a meu respeito, disse também que é bom o Blog da Moska começar a mostrar a história de Jaboticabal, pois após o nosso primeiro artigo a respeito de história de nossa cidade (A história que eu não sabia), outros periódicos têm procurado o museu para também tratarem de assuntos ligados a história municipal, algo que vai ser de extremo valor para nós munícipes conhecermos um pouco mais das influências que diversas personalidades que nasceram ou passaram por aqui exerceram em nosso país.


(As fotos são de: Ariel Gricio e Carolina Fiorentini)

1 comentários:

Carolina FiorentinI disse...

Não tenho oq flar do seu texto. Excelente seria pouco. Ah, eu avisei ao senhor q meu nome era FiorentinIIIII, com I! auhuahaahuahaha Tdo bem, dessa vez passa! Beeeijos e parabéns!

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