Qual o tamanho de nossa idiotice?

Se idiotice tivesse tamanho e pudesse ser medida, qual seria o tamanho da nossa?

Bem depende, se a balança vier da prefeitura provavelmente chegaríamos ao valor máximo, pelo menos é o que nos mostram as atuais posições do governo.

Esse Blog já comentou sobre a realizações de audiências publicas em horários impossíveis de irmos para nós trabalhadores e ou estudantes, que dependemos de nossos empregos para vivermos. Mesmo assim, a prefeitura insiste em nos colocar como meros atores quadijuvantes. Na verdade a impressão que temos é que eles nos colocam como meros idiotas, ou quem sabe como massa falida como lembra um jornalista de nossa cidade.

Sim para eles não passamos disso. Pois vejam o que se encontra no site da prefeitura:

Jaboticabal realiza Conferência Municipal de Cultura

Participantes vão elaborar as novas políticas públicas culturais

desenvolvidas no município

Acontece na próxima sexta-feira, 23, na Escola de Artes Professor Francisco Berlingieri Marino, das 8h30 às 12h30, a 1ª Conferência Municipal de Cultura; uma oportunidade de discutir e, consequentemente, colaborar com a elaboração de políticas públicas que visem o desenvolvimento cultural do município.

Outro ponto importante é que o encontro promovido em Jaboticabal faz parte da 1ª etapa da 2ª Conferência Nacional de Cultura promovida pelo Ministério da Cultura e que tem como finalidade discutir a cultura brasileira nos aspectos de memória, produção simbólica, participação social e desenvolvimento sustentável.

O Prefeito Municipal José Carlos Hori acredita que a realização da Conferência é de suma importância para o futuro das políticas públicas culturais, tanto para Jaboticabal quanto para o país. “Temos que nos adequar ao Sistema e ao Plano Nacional de Cultura, adaptar nossa legislação e tornar nosso Conselho cada vez mais atuante”, afirmou Hori.

Inscrições – As inscrições para a Conferência da próxima sexta-feira podem ser feitas no Departamento de Cultura. Todos os inscritos, ao final, receberão certificado de participação.

Sim meus amigos, das 8h 30 às 12h 30, inacreditável não?

E eles tem orgulho em anunciar isso: a 1ª Conferência Municipal de Cultura.

Como podemos comparecer num evento desta importância durante o horário comercial? Será que todos os funcionários da prefeitura foram liberados para participar, ou só aquela meia dúzia de sempre que vai pra puxar as palmas e dizer que a população participou?

Seria muita inocência pensar que eles marcaram esse horário por acaso. Eles não querem a participação popular em NADA, por eles cidade boa, é cidade sem povo, com impostos cada vez maiores, mas sem povo.

Eles não querem nos ouvir, querem nos impor os fatos, e fingirem que as coisas acontecem, é assim com cada nova obra, e é assim também com cada novo evento.

E vejam o pior: “O Prefeito Municipal José Carlos Hori acredita que a realização da Conferência é de suma importância para o futuro das políticas públicas culturais, tanto para Jaboticabal quanto para o país”

Sim ele deve realmente acreditar, acredita tanto que o Museu Histórico não tem nem livro tombo (registro de tudo que tem lá), visitem o museu e peçam o livro tombo, se ele existir veja se está atualizado. Ou seja, todo o nosso patrimônio histórico esta nas mãos destes senhores que ousam mediocremente nos ignorarem, e sorrirem nas rádios, e jornais, dizendo na maior felicidade que amam Jaboticabal.

Será que não temos um secretário competente o suficiente para alertar nosso nobre prefeito sobre os horários? Acredito que diante de todo o conhecimento, experiência, prestatividade, e carinho pelo povo jaboticabalense que nosso secretário de educação, CULTURA, esporte e LAZER vem demonstrando (agora é moda elogiar secretários, principalmente o de educação, não vou ficar de fora), não conseguiu enxergar que nós fazemos mais coisas além de ler jornais, e ouvir rádios?

Bem, é com muita indignação que escrevo esse texto, ele não é digno nem mesmo de receber o nome de artigo, crônica, comentário, nem mesmo de texto. Prefiro chamá-lo de “arroto”. Sim, o arroto da Moska.

Obrigado,
Ariel Gricio