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Aos envolvidos, interessados e moradores de Jaboticabal

O arquiteto Jerônimo Stéfani questiona idoneidade do concurso que escolheu projeto de ampliação do paço municipal.
Por DebateOnline
Publicado em 29/11/2009, às 21h03


JORJE JERONIMO DEL CASTILLO DE STÉFANI, em São Paulo — Meu nome é Jerônimo e gostaria de, inicialmente, informar que sou arquiteto e urbanista formado pelo Mackenzie. Apesar de poucos anos de formado, trabalhei no exterior em um dos maiores e mais renomados escritórios de arquitetura da Holanda. Também trabalhei dois anos em São Paulo, no escritório Vigliecca e Associados —responsável pelas maiores intervenções urbanas da capital paulista — e hoje trabalho em uma empresa de gerenciamento de projetos e obras, atuando em empreendimentos de grande escala, como o rodoanel, CDHU e reurbanizações de favelas em São Paulo.

Nesses últimos anos tive a oportunidade de participar de quatro concursos internacionais de arquitetura e oito concursos nacionais — dentre eles, o mais recente, o concurso do Anexo do Paço Municipal de Jaboticabal, o qual irei me referir neste comunicado.

Este ano tivemos uma excelente iniciativa que nos trouxe enorme contentamento.
A Associação Regional de Engenheiros e Arquitetos de Jaboticabal (Área), em parceria com a Prefeitura de Jaboticabal, promoveram um “Concurso de Arquitetura”, para a construção do anexo do Paço Municipal.

Para explicar o contentamento, gostaria de mencionar brevemente o histórico de como eram delegados os projetos de qualquer intervenção pública municipal que envolvesse profissionais arquitetos em Jaboticabal.

Todos os projetos eram entregues e delegados sempre a um mesmo escritório de arquitetura, sem licitações, sem publicações em diário oficial e sem chance nenhuma de concorrência.

O concurso realizado era uma oportunidade de quebrar um repugnante monopólio que eu interpreto injusto e desleal sendo que se trata de dinheiro público.

Finalmente todos os profissionais arquitetos, principalmente de Jaboticabal, estavam tendo a oportunidade de concorrer em igualdade, o que é um fato histórico na cidade.
O projeto seria selecionado da mesma forma democrática assim como foram eleitos os edifícios públicos de Brasília.

Como todo marinheiro de primeira viagem, a Associação Regional de Engenheiros e Arquitetos de Jaboticabal apresentou enormes dificuldades para organizar o concurso. As datas de entrega foram revistas duas vezes, os padrões de entrega foram definidos de última hora, etc. Porém, isso não nos tirou a empolgação de participar. A iniciativa ainda seguia saudável, o escritório mencionado acima, que recebia todos os projetos da prefeitura, também estava participando — isso também não tirou nossa empolgação já que os projetos seriam eleitos sem identificação.

O que mais nos preocupava era o fato de o concurso não ser classificado como licitação pública, para esse suposto “Concurso de Arquitetura”, sequer existia um edital, tampouco não foi publicado em diário oficial.

O material que recebemos para desenvolvimento do projeto foi um programa de necessidades, detalhado com as metragens destinadas para cada ambiente e o mobiliário necessário. Além disso, foi entregue um levantamento planialtimétrico desatualizado e incompatível com a situação natural do terreno.

Mesmo com todas essas dificuldades, seguimos confiantes e empolgados em participar do suposto “Concurso de Arquitetura”, talvez foi excesso de ingenuidade, mas não podíamos deixar de participar deste evento.

Em continuidade aos fatos.

A data de entrega foi definida assim como os padrões de entrega dos projetos.
Os participantes entregaram os projetos no dia 17/09/2009, na Associação Regional de Engenheiros e Arquitetos de Jaboticabal.

Segundo o organizador Geraldo Cascaldi, o resultado seria divulgado em 15 dias corridos após a data de entrega.

Misteriosamente houve um enorme atraso para divulgação do resultado. A data de divulgação do resultado foi postergada inúmeras vezes, os motivos ninguém sabe. Segundo o organizador Geraldo Cascaldi, a demora se deu porque os projetos estavam sendo avaliados e rigorosamente analisados.

Finalmente, no dia 13/11/2009, com 43 dias de atraso, os participantes foram convocados à prefeitura para divulgação do projeto vencedor.

Chega a ser cômico, mas adivinhem a surpresa!

1 — O escritório que há anos vêm recebendo da prefeitura os direitos de executar os projetos públicos vence novamente!

2 — O escritório regido pela ex-secretária de obras recebe da prefeitura os direitos de executar o projeto.

3 — O escritório regido pela ex-secretária de obras, amiga do prefeito Hori, recebe da prefeitura os direitos de executar os projetos.

Eu, minha equipe e meus colegas profissionais arquitetos, que “perdemos” essa concorrência, já temíamos o acontecido. Porém, havia ainda uma esperança de que a seleção fosse feita de forma criteriosa e responsável.

Quero muito acreditar que o escritório vencedor tenha ganhado pela competência do projeto. Mas diversas coincidências não ajudam em nada.

Quero deixar bem claro que não falo em nome da minha equipe, estou enviando este comunicado por livre espontânea vontade e sem consentimento deles.

Também quero deixar claro que este não é um comunicado revoltado de alguém que não sabe perder. Eu sei perder desde que eu esteja insatisfeito com meu trabalho, desde que eu perca de forma justa, desde que o vencedor apresente um melhor projeto, desde que eu saiba ao menos o motivo da derrota.

Não quero criticar a qualidade técnica e muito menos a competência do escritório vencedor. Mas o projeto vencedor não atende a diversas especificações do programa de necessidades entregue aos participantes.

1 — O projeto vencedor excedeu excessivamente o quadro de áreas definido no programa de necessidades, o que o eliminaria caso fosse uma licitação séria.

2 — A maior preocupação do programa de necessidades e tópico das reuniões foi a criação de novas vagas de estacionamento que atendam as novas secretarias. O projeto vencedor diminuiu as vagas que existem.

3 — O projeto vencedor não apresenta peças gráficas técnicas que possam ser avaliadas, faltam cortes que mostrem o sistema e o método construtivo, as instalações de abastecimento de água e energia. Todas essas questões foram simplesmente ignoradas.

4 — O projeto vencedor não teve preocupação com a responsabilidade ambiental e sustentabilidade. O reuso de água e geração de energia com fontes renováveis não foram especificados.

Os itens acima seriam mais que suficientes para impugnar o vencedor, mas infelizmente, não se trata de uma licitação pública. O que eu gostaria é saber por que perdemos?

1 — Quem avaliou os projetos, o júri estava composto por quem?

2 — Quais foram os critérios de avaliação?

3 — Quem estava presente na abertura dos envelopes?

4 — Foi feita uma ata de reunião no julgamento?

5 — Porque a Area receberá R$ 30.000,00?

6 — Como a prefeitura justificará o gasto de R$ 80.000,00?

Acredito que seria correto pelo menos um pouco de respeito com os nós profissionais que participamos do concurso, nós que investimos tempo, dinheiro e dedicação. Não apenas um simples anúncio este é o vencedor e pronto.

Aguardo alguma manifestação dos envolvidos, quero respostas para os questionamentos acima estou bastante decepcionado, me sinto lesado e judicialmente vou recorrer.

Peço que seja feita uma exposição dos trabalhos para que exista ao menos um julgamento soberano.

Mesmo assim, espero que ocorram novas concorrências e que sejam feitas de forma organizada, clara e limpa.


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Nem rosas, nem Jardim

Esta semana, curioso com uma manchete deste periódico resolvi conhecer melhor a vida de alguns dos nossos supostos “amigos” deputados que com freqüência vêm visitando nossa cidade, nos enviando verbas e aparecendo (ou se aparecendo?) nos principais veículos de comunicação. Sendo assim, confesso que não obtive grandes descobertas uma vez que ainda acredito naquele velho ditado: “Me diga com quem tu andas, que lhe digo como tu és”.

Resolvi começar a busca por um senhor muito conhecido em nossa região e que há anos no seu cargo de deputado federal vem “ajudando” Jaboticabal a ser essa “maravilha” de cidade, com excelentes vias recapeadas (como a entrada principal da UNESP que a cada nova chuva se transforma em novo canteiro, só que de obras), obras rápidas e quase imperceptíveis no nosso dia-a-dia (reforma das pontes e obras de micro drenagem), além é claro da nossa futura obra faraônica no paço municipal.

Como já lembrava um amigo otimista, e também colunista deste jornal (Renan Leitte), se depender desses nobres senhores “Jaboticabal voltará a ser a cidade das rosas... Quando plantarmos uma muda de roseira em cada buraco de nossas ruas”.

Com 54 anos e eleito pelo PPS, o milionário senhor ao qual me refiro esteve presente em nossa cidade na semana passada vistoriando junto ao prefeito Hori as obras da CDHU. Deputado Federal eleito em 2006, Arnaldo Jardim é conhecido em nossa região por conquistas de verbas em parceria da nossa prefeitura, mas não pelos seus escândalos publicados nos mais diversos veículos de comunicação do nosso país.

O repórter Fábio Zanini da Folha de S.Paulo descobriu que a empregada doméstica do nosso “amigo” Jardim, Maria Helena de Jesus, recebia seu salário da Câmara dos Deputados, porém, formalmente Maria está contratada como secretária parlamentar do deputado e recebe o salário bruto de R$ 1.608,10. Na matéria publicada na Folha do dia 8 de abril de 2009, Maria conta que trabalhava no apartamento do deputado onde lavava, passava e cozinhava. Porém era paga com o dinheiro da Câmara dos Deputados. Não sabemos se seu salário era realmente de R$ 1.600,00.

Além disso, no site “Às claras” o deputado teve mais de um milhão de reais em doações para sua campanha, de onde R$ 50mil foram da construtora Camargo Corrêa, alvo de uma investigação sobre doações ilegais para diversos políticos.

Na relação de doadores para a sua campanha também consta o nome de Raimundo Nonato da Silva, como tendo doado R$ 300,00. Em 2006, no dia da eleição, Raimundo Nonato foi preso em flagrante por compra de voto em Itatiba. Ele oferecia R$ 10,00 em troca de votos para do deputado Arnaldo Jardim (Federal), David Zaia (Estadual eleito) e Marina Bredariol (Estadual). Nonato assumiu integralmente a culpa, ele não queria prejudicar os candidatos, fez por conta e risco e assim, foi processado e condenado pela Justiça Eleitoral. Arnaldo Jardim sequer foi ouvido no processo.

Nem rosas, nem jardim, nossa cidade assim como todo o nosso país precisa é de transparência, sabermos como estas emendas são executadas, precisamos sempre de honestidade e caráter nas atitudes de nossos homens públicos. Lembremos das emendas mafiosas da Saúde, eram ambulâncias para um lado e dinheiro para “outros”. Precisamos aprender a não batermos palmas para verbas “recebidas de deputados”, pois pagamos impostos e esse dinheiro é nosso por direito. O que precisamos realmente aprender é a abrir os nossos olhos para percebermos o quanto mesquinha e populista vem sendo as atitudes dos nossos políticos profissionais, aqueles que descaradamente ousam nos enganar.

O melhor para a política seria o fim das emendas personalizadas. Ou alguém ainda tem aquela velha opinião a respeito de alguns políticos “Eles roubam, mas fazem”? Se isso ainda vale não podemos reclamar da ausência de remédios, de boas escolas, de moradias com qualidade, entre outros benefícios, pois o cobertor é curto e se algum dinheiro vai para um lado, certo que faltará em outro.


Ariel Gricio
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A um passo do novo Paço

Já não é novidade pra ninguém assimilar política com corrupção, as duas palavras embora terminem com fonemas diferentes parece que volta e meia acabam rimando, que pena, política me parece bem mais agradável quando rima com transparência, honestidade e igualdade. Mas, claro, para mim, pois para nossos “politiqueiros profissionais de carteirinha” política rima com salário alto, troca de favores, e é claro auto-beneficiamento.

Há quase dois meses, ocorreu um fato que seria impossível de passar despercebido em nossa cidade. Uma paciente entrou na justiça por causa de um medicamento de R$37,00 que a prefeitura de Jaboticabal negou para dar continuidade ao seu tratamento de lúpus e nefrite lúbica — doença que atinge vários órgãos, entre eles, os rins. Sim, a munícipe paga seus impostos, escolhe seus representantes, paga o gordo salário deles e, ainda assim, recebe um não quando depende de algo que é essencial à sua sobrevivência. Totalmente compreensível.

Bem, até ai poderíamos ter centenas de explicações para o motivo de tudo isso ter ocorrido, porém vejam o mais interessante. Na mesma época a prefeitura anunciou a ampliação do Paço Municipal (prédio da Prefeitura), isso mesmo, mais uma obra para competirmos com Dubái. Essa, no entanto, estimam que não sairá do papel por menos de 3 milhões de reais. Dinheiro dos nossos bolsos. Serão 3 milhões de reais, para deixar um prédio como um palácio, para o nosso rei ficar eternizado, não só pelas suas obras faraônicas, mas também por nunca ter se quer perguntado qual a opinião da população, que caso tenha se esquecido, são aqueles que votam também.E por ironia do destino o projeto escolhido para a mudança e ampliação do paço, foi o da ex-secretária de obras do município.

O Sr. Prefeito e seus Secretários negam um remédio de R$37,00 para salvar uma vida, mas se orgulham de gastar 3 milhões com uma reforma totalmente desnecessária. Afinal até agora o motivo desta mega mudança ninguém justificou. Não seria muito mais interessante uma pesquisa de opinião pública? Eles não fazem isso nas eleições, porque também não fazem agora?
Acostumados aos absurdos em nossa cidade nós já estamos cada vez mais com a falta de sentimento humano, de sensibilização, isso é impossível de se acostumar.

Você concorda com isso?

Então vote em nossa nova enquete:


O Prefeito deveria gastar os seus R$ 3 milhões, seus, não dele em:

a) Reformar os Postos de Saúde para oferecer atendimento com qualidade
b) Melhorar os salários dos professores da rede municipal e a qualidade do serviço em educação
c) Aumentar os Salários do Prefeito, seus Secretários e Vereadores
d) Fazer um novo palácio no Paço Municipal.

Vote!!! Afinal muitos votaram, é justo que ele escute sua opinião.
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Uma pausa justificada

Prezados amigos e leitores do Blog da Moska,

Venho hoje apresentar as minhas justificativas pela falta de atualização do Blog da Moska, este espaço que por muitos é considerado um espaço sério de informação e opinião, e para outros apenas um zumbido de mosca que volta e meia insiste em incomodar, não está prestes a ter seu fim, e muito menos de ser esquecido ou deixado de lado.

O Blog da Moska atingiu um respeito e uma importância que eu jamais imaginei que seria possível através da internet, de jovens a aposentados, é gratificante receber emails de pessoas que eu nem conheço pessoalmente elogiando, sugerindo, criticando, e se identificando com os textos que aqui são postados.

Claro que temos todos algo em comum, queremos um futuro melhor para todos, e começamos pela nossa cidade das rosas que hoje se encontra murcha e sem perfume. Ainda sim, insistimos em regá-la com o mais puro sentimento de mudança, justiça, e igualdade.

Mas assim como todos vocês que vem acompanhando esse diário virtual, eu também tenho meus compromissos, trabalho e estudo, bem diferente do que pensou certa vez um “nobre edil” me acusando de apenas escrever artigos, justificando assim tanto tempo para participar de palestras, audiências, sessões e outros eventos públicos.

Falando em estudo, é justamente esse o motivo que me fez distanciar semana passada e essa agora do Blog da Moska. Infelizmente o acesso a um ensino superior de qualidade e gratuito é restrito a poucos, tornando quase impossível um jovem de classe baixa conseguir uma vaga em uma universidade pública importante, vindo de um ensino defasado. Vejam bem, QUASE impossível.

Assim como todos, eu também tenho direito de estudar em uma universidade pública de qualidade e gratuita, e é justamente esse o motivo da minha ausência, estar lutando por um sonho. Tenho estudado para os vestibulares que se aproximam, e para algumas outras provas, o quem tem tornado meu tempo escasso

Sendo assim, justifico aqui a minha falta, mas deixo logo avisado que é apenas uma pausa, e que na quarta-feira dia 25/11 estaremos de volta trazendo os fatos mais absurdos e ousados de nossa cidade.

Mas lembrem-se, “os fatos não deixam de existir só porque não são publicados”.

Um fraterno abraço a todos, e até mais.

Ariel Gricio
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Barrado no baile, ops, na câmara

Já faz parte da minha rotina a cada duas semanas aparecer na Câmara Municipal para apreciar as sessões ordinárias. Essa última segunda feira não foi diferente, ás 19:50h lá estava eu para mais um show dos nossos edis.


Tudo ia bem até quando o segurança me disse:


“- Você não vai assistir à sessão da câmara assim né?”


“-Eu iria, por quê?”


Pois bem, o segurança me orientou no sentido de que é necessário um traje cabível para tal ocasião, e não seria esse uma camiseta, uma bermuda pra baixo do joelho, e um tênis. E eu embora inconformado com a situação, voltei até a minha casa, e coloquei uma calça para prestigiar esse grande evento que esperava com ansiedade por 15 dias.


Mas claro isso é totalmente compreensivo, por acaso alguém iria a uma festa de peão sem uma calça apertada e uma fivela? Ou então a um show de Heave - metal com uma camiseta branca? Ou melhor ainda, a um baile Funk sem um boné e uma roupa larga?


Então, porque na “casa do povo” que como lembra a munícipe Sylvia “Casa do povo? Que povo?” haveria de ser diferente? Só porque ela leva o nome (vamos lembrar, só o nome) de “casa do povo”?


Embora seja difícil acreditar, lá também existem regras, e essas definitivamente não são economizar com água engarrafada, com compra de veículos luxuosos, e muito menos ser transparente em TODAS as ações, mas sim regras como:


-Não deixar o povo entrar na “casa do povo” sem estarem acompanhados por algum assessor


-Não deixar a população usar a tribuna livre quando ela achar necessário


-Definir se quem vai assistir à sessão da câmara decentemente trajada


Sim essa última você encontra no regimento interno mais ou menos assim:


Cabe ao presidente desta casa só deixar entrar pra assistir as sessões ordinárias aqueles que estiverem decentemente trajados. Não, não é brincadeira. Cabe a uma pessoa que nós colocamos, olhar para sua roupa e decidir... “esse entra, esse não, esse daí nem pensar!”


Tudo isso me deixa contente, pois já fui em mais de 10 sessões e em todas, uffaa, eu estava decentemente trajado segundo o senhor presidente da nossa casa de leis.


O mais engraçado, é que nessa ultima sessão em que fui barrado, só havia eu e mais um senhor de população, o resto era tudo imprensa. Ou seja, eles deixaram metade da população presente pra fora de sua sessão, depois dizem que é muito bom jovens participarem da política etc.
Nem um único jovem eles deixam entrar pra assistir a sessão que dirá para participar da política de nossa cidade.


Depois ainda tenho que ouvir que tenho mania de perseguição com vereadores, seria perseguição ou fiscalização? É, quem não deve, realmente não teme.
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A(p)thenas Populista

Já passou da hora de nos manifestarmos contra os horários que são impostos sem nenhuma discussão para audiências públicas, conferencias municipais, e qualquer outra reunião aberta que envolva a população Jaboticabalense.


Essa semana, manifestando a minha indignação pelo Blog da Moska, recebi um email de um leitor que dizia que é realmente inacreditável os horários marcados pelo nosso atual governo para discutir planos e metas de nosso município. No entanto, ele lembrou que já manifestou inúmeras vezes sua indignação com tal fato, mas foi satirizado.


Em seu contato, ele lembra também, que os atuais governantes não têm o mínimo interesse em mudar, dadas as conveniências e os êxitos que vêm logrando. Claro, participação boa, é aquela que ninguém vai, assim deve-se menos satisfações e explicações. E sabemos que para nossos homens “públicos” (de interesses privados) a transparência e participação não andam juntas, não combinam.


Mas como têm a ousadia de agirem assim? Não foram eleitos por nós? Não somos nós que pagamos seus salários por meio dos impostos?
Ahhh! , então a gente escolhe alguém, paga pra esse alguém trabalhar pela gente, e o alguém acaba se tornando ninguém?


Mas o ápice da mediocridade está quando eles ainda têm coragem de abusar da capacidade de entendimento de seu povo. Assim como Willian Bonner, eles pensam que nossos pais de famílias não passam de “Homer Simpsons”, sim, pensam eles que os munícipes não trabalham, comem rosquinhas, ficam sentados no sofá o dia todo e não entendem nada do que está se passando.


Os nossos governantes municipais pensam que 0,02% de nossa população participando dessas reuniões, a participação está de bom tamanho, bom pra que? Bom para quem? Só se for pra eles. Quem garante ainda que esses participantes em sua maioria não passem de funcionários liberados e obrigados a participarem como já vimos em vários casos?


Vejam o caso da conferência pública de cultura, será que quem realmente constrói a cultura de nossa cidade pôde participar dessa conferência que aconteceu em uma sexta feira as 8:30h? Será que nossa cidade é tão promissora no ramo da cultura que quem a faz não precisa de outro emprego para sobreviver?


O que seria cultura para nossos governantes? Carnaval, Festa do Quitute, Show do Trabalhador, 7 de setembro, e Reveillon no lago? Será que é ai que vai toda a verba que é destinada a esse setor?


É, se continuar desse jeito Jaboticabal não será mais a gloriosa Athenas Paulista, mas sim a A(t)phenas Populista.


(Texto publicado no Jornal Tribuna do dia 31 de outubro)
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Texto do Jornalista Edson Alves

Boa Tarde a todos,

Hoje publico um texto que está disponível no Blog "O Arroto"do Edson Alves que também escreve junto com o ZéMario no portal DebateOnline.

O texto segue na integra, apenas deixei de colocar a foto, afinal, quem quer ver esses caras?

Vale a pena conferir.

Abraços, e obrigado.

Ariel Gricio
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Hori e Fenerich foram protagonistas em “cerimônia” de “doação” à uma creche de cinco computadores e cinco impressoras (ambos usados, mas em “ótimas condições”) que a prefeitura ganhou de uma empresa. À isso, eles chamaram de inclusão digital.

A instalação de novos computadores em qualquer repartição pública é algo comum. Geralmente é uma comemoração solitária, que envolve apenas o funcionário que irá utilizar a máquina. Quando as máquinas são para uso público, carecem de “comemoração”, pois tornam-se “conquista para os usuários”. Na quarta-feira, 28, porém, o prefeito José Carlos Hori e o secretário de Assistência Social Edu Fenerich, na melhor hipótese, elevaram a importância do ato. Representando a prefeitura de Jaboticabal, eles foram à creche Maria do Carmo Abreu Sodré, que fica no Sorocabano, “doar” cinco computadores e cinco impressoras. As máquinas, porém, segundo o divulgado, não foram compradas pela prefeitura. Foram doadas por uma empresa.

O ato, definido como “cerimônia”, teve direito a muitas fotos e, claro, pronunciamento do prefeito e do secretário, segundo o divulgado.Tudo indica que os computadores usados serão utilizados pelas crianças das creches. Segundo o divulgado, a fala de Fenerich dá a entender que inclusão digital resume-se a instalar computadores nas repartições, no caso, a creche. Eis o comentário do secretário diante da “doação” de cinco computadores usados à creche: “A entrega dos equipamentos é uma forma de incentivar a inclusão digital das crianças. Recebemos a doação de uma empresa, fizemos uma triagem e repassamos os melhores equipamentos à creche”, disse ele.

O prefeito, segundo o divulgado, também endossou a fala de seu subordinado. Disse: “O contato precoce com o computador é uma forma de eles [as crianças atendidas na creche] se preparem para um futuro melhor”. Ferenich emendou a fala com seu entendimento da proximidade entre os mundos real e virtual: “Hoje, o mundo virtual está intimamente ligado ao real. A inclusão digital dá a oportunidade de as crianças serem inseridas no mundo digital e, consequentemente, no real”.

Na creche, segundo o divulgado, são atendidas 120 crianças com até 5 anos de idade. Apesar de serem usados, informa a prefeitura, os computadores estão em “ótimas condições”, peças definidas como “fundamentais para as crianças terem as primeiras noções de informática”.

É mole ou você prefere rir?

Edson Alves


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