A volta d'AMOSKA e o Transporte Universitário

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

É... Já estava na hora, ou não, d’AMOSKA voltar. Seja pra ficar, ou pra decepcionar, cá estou eu de novo escrevendo sobre algo que quanto mais vivo, menos entendo, e mais me decepciono.

Assim como o carnaval (que acontece, ou acontecia todo ano), o assunto transporte universitário volta a bater na porta da prefeitura, que tenta retirar a isenção do pagamento pela utilização do serviço, que até então era dada a todos os alunos, para somente os que comprovem a necessidade do benefício. Em meio a uma reunião fechada, sentaram alguns estudantes (uma comissão) o prefeito, e o secretário de Educação Cláudio Almeida. Segundo os alunos nenhum acordo ainda foi feito, e a muito ainda pelo que se lutar. Já de segundo o Sec. de educação, eles irão reabrir as inscrições para o pedido de isenção novamente, e garante que todos aqueles que já forem beneficiários de programas do governo federal como PROUNI e FIES imediatamente terão a gratuidade, já os demais passaram por uma analise da comissão formada pela própria Sec. De educação. Quanto aos alunos que não utilizam todos os dias o transporte, será cobrado um valor proporcional. Além disso os existirá um fiscal da Sec. de educação em cada ônibus para garantir que os estudantes estão indo as aulas e não a barzinhos etc, e também um representante para colaborar que também ganhará isenção total.

Quando questionado sobre a demorada da reunião (Mais de 2 horas), o Secretário lembrou que “o prefeito não aceita imposição”, e que haviam estudantes desequilibrados na reunião, e que os mesmos estavam instruídos pra dizer e que não serviam pra representar os estudantes, pois estavam fazendo política. Já quando perguntamos sobre a sua opinião com relação a licitação para a contratação milionária do serviço prestado, onde as duas empresas concorrentes eram da mesma família (Pai e Filha), o Secretário afirmou desconhecer o fato e que isso não cabia a sua pasta.

Dois pontos são fundamentais em tudo isso, o primeiro que é LEI o transporte público universitário GRATUITO a todo universitário que comprove a necessidade do mesmo, ou seja, se a prefeitura fizer isso, não é favor e sim obrigação!

O segundo e bem mais interessante, é o curioso fato de que no pregão para a contratação das empresas que hoje prestam os serviços de transporte universitário e transporte escolar, embora as empresas vencedoras possuam razões sociais diferentes, as duas licitações foram representadas pela mesma pessoa: Renata Pultrini Bressan. Além disso na negociação, o valor ficou fechado em R$4,00 por quilômetro rodado com a tal empresa da família Bressan, enquanto uma empresa privada da nossa cidade, que terceiriza o serviço de transporte de seus funcionários, o valor é de aproximadamente R$1,73 por Km rodado (isso se no cálculo levar em conta somente o trajeto de trevo a trevo sem contar os Km rodados dentro da cidade), o que resulta numa diferença de R$2,27, ou seja, aproximadamente 100% de diferença (Fonte: http://tribunaregiao.com.br/cotidiano_noticia.php?idNot=23119)


Pois é, essa triste realidade que hoje reascendeu a vontade d’AMOSKA em mostrar mais uma vez a verdade, e depois são os estudantes que são desiquilibrados quando lutam por seus direitos.

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